quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Copa do mundo no país da falta de ordem e progresso

Julia Lorenzi



   O país do futebol vai realizar seu maior sonho: sediar a Copa do Mundo FIFA. Os maiores ídolos do esporte se encontrarão no Brasil, em 2014. Todas as expectativas estão nas construções de estádios, asfaltamento das estradas, melhoras no transporte público, construção e reforma de aeroportos e rodoviárias, melhoramentos da saúde e educação,... Enfim, solucionar todos os problemas do país. Mas será que tudo será resolvido nos próximos três anos?
   A maior preocupação, até agora, são com os estádios. Alguns canais de televisão, como Globo  (Jornal da Globo) e Band (Jogo Aberto), fazem acompanhamento de suas reformas. Não se vê muita fiscalização da mídia sobre outros aspectos, como o transporte. Um erro, pois para que moradores e turistas cheguem aos estádios, terão que enfrentar o trânsito lotado e viagens de ônibus em pé. Além das passagens muito caras para um serviço que não vale centavos. Sem falar nas viagens de carro de cidade em cidade pelas estradas esburacadas e nos preços altos dos pedágios.
   O governo mostrou uma preocupação em fazer todas essas melhoras logo quando o Brasil foi escolhido para ser sede da copa. Mas por que é preciso esperar uma situação dessas para se preocupar com mudanças? O país não vem apresentando grandes mudanças nos últimos anos. O contrário. As coisas parecem que só estão piorando. Faltam médicos nos hospitais púbicos a ponto de pessoas morrerem na fila de espera por uma cirurgia. Professores não aparecem para dar aulas em escolas e universidades federais.
   Pouca segurança para muita população. Como um turista irá se sentir caso acorde no meio da noite com uma troca de tiros? Claro que os passeios turísticos não passarão por favelas ou bairros pobres. Só o que é belo será mostrado. As coisas ruins serão escondidas. Como uma máscara.
   O Brasil não sabe se organizar para ter progresso. Uma Copa do Mundo não deverá ser a solução de todos os problemas. Todo o dinheiro liberado pelo governo para a construção de estádios poderia ser investido em educação, saúde e segurança. Mas infelizmente os políticos só querem agradar os amantes de 
futebol os quais virão engordar nossa economia e irão embora. 

Artigo feito para a aula de Português Instrumental 2

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